sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Till the end

Aqui não se ama de mais nem de menos. Ama-se com o corpo todo, com dois olhos e duas mãos, com todos os órgãos singulares e plurais. Aqui não se ama por acaso, nem por birra ou convicção. Ama-se por amor. Com garra e com garras de fora. Aqui ama-se um pouco mais todos os dias, sempre ligeiramente mais acima, como se o Norte fosse a caminho das nuvens. Aqui ama-se o que ninguém pode pedir para amar ou desamar. Amo o que ninguém pode impedir cá dentro.

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